Carnaval

Fevereiro 2008

As mais lindas "Princesas Borboleta" do mundo inteiro e arredores!...
Amo-vos muito filhotas lindas!












Glitter Para Orkut

Borboletas - Glitter Para Orkut


Foramen Oval Patente = Sopro

Fevereiro 2008
O nosso coração é constituído por quatro câmaras, ou seja quatro espaços – a aurícula direita e o ventrículo direito, a aurícula esquerda e o ventrículo esquerdo. As aurículas estão separadas entre si por uma parede - o septo inter-auricular.
O que é o Foramen Ovale?
O Foramen Ovale é um orifício que existe entre as duas aurículas durante a vida fetal. Este orifício deixa de ser necessário aquando do nascimento da criança, encerrando-se durante os primeiros dias de vida do bebé. Contudo em alguns casos esta comunicação entre as duas aurículas não fica completamente fechada, havendo aquilo a que se chama “Foramen Ovale Patente”(FOP).
Quem tem o Foramen Ovale Patente ?
Cerca de 15% da população, de referir que a grande maioria desses indivíduos desconhece que é portador desta doença porque ela normalmente não produz sintomas.
Qual a importância de um Foramen Ovale Patente?
Não é de valorizar para quem não mergulhe. Mas para o mergulhador pode ser muito importante.
Isto deve-se ao facto de que durante um mergulho podem ser produzidas micro bolhas de ar no sangue (mesmo em mergulhos dentro das tabelas regulamentares), estas bolhas ficam retidas no pulmão, que funciona como um filtro retirando-as da circulação sem que se produzam sintomas.
O FOP permite teoricamente a passagem do sangue da aurícula direita para a esquerda (o que quase nunca se verifica uma vez que a pressão na aurícula esquerda é maior do que na direita), o que a acontecer faria que o sangue não passasse pelos pulmões antes de ir para os outros órgãos(cérebro, rins, etc.), podendo então as micro bolhas atingi-los e provocarem lesões graves.
A Mariana estava a ser seguida por tinha um sopro (este tipo de sopro), mas agora nos exames que fez parece que já fechou!... Esperemos que sim mesmo! :)

Mais uma vez... as chupetas!

Fevereiro de 2008
Texto que escrevi para o Grupo de Gémeos, a propósito de um mail de uma mamã que estava a passar pelo processo da retirada da chupeta, e de um outro (de outra mamã) que se manifestava um pouco reticente (no mínimo) em relação a serem os pais a decidir tirar as chupetas aos filhos:
«Já conheço a opinião da (x) acerca deste assunto e tenho que dizer que me parece um pouco radical... penso que nenhuma mãe é a favor da retirada "traumática" da chupeta e a todas custará ver os filhotes a "sofrer"... eu sou a favor da retirada da chupeta o quanto antes, mas isso não quer dizer que não me tenha custado (meu Deus, e quanto custou!!!) ver as minhas filhas durante uns dias a "ressacarem" por assim dizer, pela falta da chupeta!... Mas também não me parece que estejamos a falar de traumatizar crianças ou causar-lhes depressões. As minhas filhas passaram uns dias (mais de uma semana) com noites muuuuuuito mal dormidas, a "mastigar em seco"... só eu sei o quanto me custou, e se não fosse o meu marido a dar-me força acho que teria desistido ao 2º ou 3º dia... não porque achasse que lhes estava a fazer algum mal (nunca pensei isso!) mas porque, como qualquer mãe, doem-me as entranhas quando as vejo a sofrer!... No entanto, passou, e dou graças a Deus por não ter desistido! O sono custou um pouco a regularizar... passaram a demorar muito mais tempo a adormecer, mas são crianças felizes, alegres, divertidas e não ficaram traumatizadas! Aliás, nunca ouvi a história de ninguém que tenha ficado traumatizado porque os pais lhe tiraram a chupeta (tomadas as devidas precauções para não se ser radical, agressivo, etc.).

Quanto ao criar carência e irritabilidade, criámo-las muitas vezes (pelo menos eu acho que crio) para o bem dos nossos filhos - quando não lhes fazemos todas as vontades, quando os contrariamos, etc., etc., etc... Não acho que os sentimentos de alguma frustração, irritabilidade, etc, sejam "anormais" nas crianças... têm que lidar com eles todos os dias - ou pelo menos deviam, porque não temos sempre tudo o que desejamos à hora que desejamos... e é ao lidar com estes sentimentos que crescemos e nos tornamos pessoas mais tolerantes (mas acho que já estou a divagar... desculpem!).

Quanto ao que a (x) se refere como "uma qualquer deformação dentária"... percebendo que o que se quis dizer foi que a aparência não é tudo, a estética vale o que vale, a beleza interior é o factor principal, e que antes isso do que um trauma psicológico para o resto da vida... estou plenamente de acordo. No entanto, acho que se pudermos ter as duas (beleza interior e exterior) tanto melhor!... Ou seja, penso que a retirada da chupeta não causa nenhum dano psicológico irreversível, enquanto que o seu uso prolongado pode provocar danos irreversíveis na estética oral (que, consequentemente, poderá acarretar danos psicológicos). Para além disto, as consequências não são só estéticas... o uso da chucha pode influenciar a capacidade de articulação das palavras, o que também pode trazer embaraços sociais (até dificuldades de relacionamento, insegurança, ou timidez por exemplo).

Sim, são os pais que tomam a decisão de dar ou não chupeta (pelo menos, penso que será assim na maior parte dos casos), mas há que pensar no porquê de tomarem essa decisão... e pode ser por muitos motivos: a chupeta estimula a sucção - uma necessidade básica do bebé; há notícias de que o uso de chupeta em bebés de berço fará diminuir o risco de morte súbita; um bebé que chora inconsolavelmente e cujos pais, principalmente os de 1ª viagem, encontram na chupeta uma aliada para os primeiros tempos de vivência com o novo ser que ainda não conhecem, não sabem porque chora, etc., ou simplesmente porque nem pensaram no assunto e quase instintivamente lhe colocam uma chupeta na boca, para ver se ele/a gosta... de qualquer das formas, não acho que isto seja motivo para os pais não tirarem a chupeta quando acharem que está na altura de o fazerem... ainda que tenha sido um erro dos adultos, ao tomarem a decisão de lhes dar a chupeta (e não estou a dizer que acho que foi), vamos perpetuar o nosso erro indefinidamente (e com isso criar ainda mais consequências negativas)?
Desculpem-me a franqueza e espero não ferir as susceptibilidades de ninguém...
Se alguém estiver interessado em ler algo sobre este assunto, pesquisando na net encontra-se alguma coisa... deixo aqui 3 links que encontrei numa pesquisa que acabei de fazer agora mesmo... não são nada de especial, mas... dá para ler alguma coisita!
http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?texto=277

http://www.paisefilhos.iol.pt/artigo.php?div_id=3641&id=785651

http://www.euclides.net/noticias.php?id=201

Beijinhos para todas
Elisabete G (Leonor e Mariana)»

Fístula Branquial

Janeiro/Fevereiro 2008
As anomalias da primeira fenda branquial constituem-se em um grupo especial de malformações congênitas na região cérvico-facial. São raras mesmo entre as anomalias branquiais, com incidência variando entre menos de 1 até 25% destas. Muitas teorias foram propostas para explicar o surgimento das anomalias branquiais, sendo a mais aceita aquela que sugere uma involução incompleta do aparato branquial.
Objectivo: Identificar as formas de apresentação anatômica e clínica destas anomalias, bem como avaliar os métodos de diagnóstico e tratamento utilizados. Material e método: Revisamos os prontuários de pacientes submetidos a tratamento cirúrgico para anomalias da primeira fenda branquial no período de Janeiro de 1991 a Dezembro de 1999. Resultados: Foram identificados 11 pacientes, sendo 4 do sexo masculino e 7 do sexo feminino. A idade ao diagnóstico variou entre 8 e 66 anos, com média de 22,3 anos. Quanto às formas de apresentação anatômica, 7 manifestaram-se na forma de seio, 3 como cistos e apenas um como fístula. A queixa mais freqüente foi a de episódios de infecções prévias com drenagem de secreção periauricular (72,7%). Todos os pacientes foram tratados cirurgicamente, com índice de recidiva de 27,2%. Nenhuma outra complicação foi observada. Conclusões: A forma mais freqüente de apresentação em pacientes que requerem tratamento cirúrgico é a de seios periauriculares com episódios repetidos de eliminação de secreção purulenta. Infecções recorrentes e drenagens cirúrgicas prévias dificultam o tratamento cirúrgico e favorecem as recidivas.
Mais comentários para quê?... A Leonor tem uma fístula branquial e terá que ser operada!